Se você está grávida ou é mãe de um bebê que acabou de nascer, provavelmente já se perguntou quais os benefícios que a música pode trazer para seu filho. Por muito tempo, acreditou-se que expor seu bebê (mesmo que durante a vida intra-uterina) à música clássica poderia estimular seu desenvolvimento cerebral e aumentar seu QI. Hoje sabe-se que isso é um mito e que o real ganho da música para seu bebê vai além do estilo musical a que ele é exposto. Durante a gestação, o efeito que a música pode ter sobre o feto está relacionada, primeiramente, às sensações que ela provoca na mãe. Ou seja, se você ouve uma música de que gosta, isso fará com que se sinta mais calma e relaxada, o que promoverá um maior bem-estar também ao bebê (independente de ser uma ópera, um jazz ou uma música romântica). Aliás, na gravidez, tão ou mais importante do que ouvir as canções e esperar que seu bebê esteja lá dentro também escutando é cantar para seu filho. A voz da mãe é o som que seu bebê ouve mais claramente e as músicas que você entoar no último trimestre da gestação serão lembradas após o nascimento. A memória musical do feto foi inclusive demonstrada em um estudo francês recente, que demonstrou a diminuição da frequência cardíaca de bebês de apenas seis semanas quando expostos a melodias que ouviram ainda no útero, o que demonstra que esses sons foram capazes de acalmá-lo.

Música para bebê

 

Depois do nascimento, a influência da música sobre seu filho é ainda maior. Além do efeito calmante (há muitas mães que relatam uma diminuição do choro do bebê quando ligam o som – e minha experiência pessoal como mãe me mostrou exatamente isso), a música realmente pode melhorar a memória e capacidade de verbalização de seu bebê. Você não precisará de brinquedos ou DVDs especialmente desenvolvidos para os pequenos: basta que ligue seu som ou celular em uma música agradável (e em volume que respeite o ouvido sensível dos pequenos), que o benefício da música já está acontecendo.

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O maior efeito da música sobre seu filhote, no entanto, acontece quando ele pratica um instrumento. Como bebês de poucos anos ainda não tocam violão ou leem partituras, o melhor nessa fase é incentivar a experimentação e criatividade do bebê, explorando sons em sua própria casa. Você pode usar panelas, improvisar chocalhos usando frascos com grãos e é claro, dar ao bebê seu primeiro xilofone ou pianinho. Nada precisa ser forçado: aos poucos ele descobrirá os sons e, com seu incentivo, o gosto pela boa música!