Olá, amigos do blog.

Esse é um post muito especial. Agora que o coração de mãe já está mais calmo, consigo contar sobre minha ausência há alguns dias. E sobre a experiência de passar o Dia das Mães com minha filha internada no hospital.

Catarina é uma criança saudável: come super bem (digo que ela é maciça!), tem uma disposição invejável para brincar e há tempos não pegava nem resfriado. Mas de uma hora para a outra nos deu um susto que valeu já pela vida inteira! Como diz minha mãe, criança é que nem passarinho, num dia está ótima, no outro fica bem doentinha. E conto essa experiência para vocês apenas para mostrar como devemos estar atentos, sempre. Sem tom alarmista: não recomendo que ninguém crie uma bolha ao redor do filho. Mas pai e mãe tem que estar junto, e muito perto!

Tudo começou com os sintomas de um simples resfriado. Ok, nariz escorrendo, contabilizei algumas noites mal dormidas. No segundo dia, um pouco mais de secreção no nariz, mas nada que indicasse urgência. Febre baixa, filha meio jururu, com um pouquinho de tosse… Até aí tudo bem. Mas no terceiro dia… Catarina já estava bem diferente. Mãe que teve bronquite sabe bem reconhecer falta de ar na filha. E aqui cabe um parênteses: se você não sabe como é, fique atento aos sinais: a criança respira fazendo um esforço muscular tremendo: parece que todas as costelas estão sendo mobilizadas para ajudar na respiração. Sabe aquela depressão na parte de baixo do pescoço? Ela fica ainda mais afundada, a cada inspiração. E (não aconteceu com a Catarina, mas ocorre com muitas crianças) os lábios e as unhas podem ficar arroxeados (sinal de que a oxigenação está bem deficiente). Se seu filho estiver assim, não bobeie, ligue para o pediatra e se não conseguir um encaixe imediato (ou se ele instruir você para isso), vá para o pronto-socorro.

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O sinal de alerta dentro da minha cabeça tocou imediatamente. Liguei para o pediatra, que estava em consulta. E não esperei pelo retorno: coloquei minha filha no carro e fui na mesma hora para o consultório. Não pensei em nada, apenas agi, e por isso fui sozinha. Mas se acontecer com você, sugiro que você faça diferente, nem que para isso precise pegar um táxi. Porque é desesperador pegar trânsito, dirigir, e ao mesmo tempo monitorar o que está acontecendo no banco de trás. Mas chegamos (e eu pensei: “ufa, agora ela vai ficar bem”), ela foi imediatamente atendida por um dos pediatras mais reconhecidos do país, que já iniciou o procedimento que seria feito no pronto-socorro. Mas ele me alertou que o estado não era bom, e que se em uma hora a respiração e a oxigenação não melhorassem bastante, seria necessária a internação. Sim, tivemos que interná-la, e não foi fácil. Ver um bebê, seu filho, pequenininho, ali, respirando com dificuldade, sendo picado para receber soro na veia, é de parar o coração de qualquer mãe ou pai. E você, ali, só podendo dar o seu amor, cuidando para não perder o aceso da veia, sem desgrudar o olho do monitor de oxigenação, da máscara de oxigênio…

Foram dois dias assim. Até que no domingo, Dia das Mães, os médicos decidiram que era hora de retirar o oxigênio e reduzir a medicação. E a brava, corajosa Catarina voltou a ter o brilho nos olhos, a sapequice de quem mostra suas bonecas para todas as enfermeiras. Ganhou um balão de gás hélio e saiu toda saltitante pelos corredores do hospital, levando um coração flutuante da Branca de Neve. E eu ganhei o maior presente que uma mãe pode receber nesse dia: saber que sua filha já estava bem.

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Então, só para terminar, coisas que aprendi nessa estadia (que você nunca precise usar essas dicas, mas se conhecer alguém que esteja precisando, que você as repasse):
– Fralda para hospital tem que ser de máxima absorção. Se o bebê está ligado no soro, fará muito, muito xixi.
– Leve camisetas para o bebê usar, e não bodies. A todo momento terão que ligar monitor cardíaco, colocar estetoscópio, e o fácil acesso ao peito facilita toda o procedimento.
– Brinquedos só de plástico (para serem desinfectados com álcool 70%). Outros só se forem liberados pela equipe do hospital.
– Mostrar os procedimentos (inalação, colocar os eletrodos de monitoração cardíaca e de oxigenação) na boneca preferida antes de fazer na criança ajuda muito. Catarina não parava quieta para inalar o medicamento até que uma enfermeira maravilhosa resolveu fazer antes na boneca. E acabou-se todo o choro (aliás, virou uma brincadeira!).
– Mãe precisa dormir, para estar inteira e aguentar o tranco quando o bebê está acordado. Pois ele só quer ficar com a mãe. Então quando as coisas acalmarem um pouco, revese com o pai, com a avó, ou com alguém que tenha um vínculo muito forte com a criança. É difícil sair do hospital, mas pense que você está fazendo isso para ser uma mãe melhor nas horas em que seu bebê precisar da sua presença.
– Evite contato com outras crianças internadas. Não é momento de trocar bactérias e vírus, concorda?
– Agradeça. Quando seu filho estiver melhor, lembre-se de agradecer por estarem voltando para casa, independente da sua crença. E vai ser automático: mãe que vive essa experiência também se lembra de mandar toda a energia para os outros bebês que ainda ficam lá e fica torcendo para que aquelas mães sintam a felicidade que você está sentindo naquele momento.